A importante escolha pelas medalhas

 Há 6 anos, com 60 anos, quando participei da minha primeira corrida de rua, não imaginava que estava começando a trilhar um caminho fascinante de auto conhecimento e realizações.

 Fazer parte deste processo é ter o registro de 40 corridas estampadas no quadro de medalhas  e estar se preparando para atingir a meta de 100 medalhas.

 Descobri, logo no início, que eu não me conhecia quanto à superar limites, respiração, tempo e auto controle. Só sabia que receberia a medalha se completasse a prova.   E, foi neste quadro que aprendi muito, quando começou a queimar o peito, sentir dor forte na panturrilha e até no lado direito apareceu um desconforto que não conseguia identificar.  Comecei a compartilhar estas sensações com pessoas que já participavam há muito tempo. Aprendi com meu filho mais novo que não saísse correndo logo que desse a largada, pois, eu perderia energia quando precisasse. Com os demais membros do grupo recebi a informação de correr no meu tempo.  Sem preocupação de acompanhar ninguém, a não ser eu mesma. Era eu me respeitando.

 Foram nos 5km do Circuito das Estações em 2015 que fiz o primeiro contato com os desafios das ruas. Amei!!!! E nunca mais parei.

 O fato de só receber as medalhas quando completasse as provas, me levaram a buscar foco, disciplina e metas.

  Em 2017, a necessidade de fortalecimento e cuidados por causa da idade e a participação de corrida fora do país me levaram a buscar uma assessoria. Foi umas das mais importantes e eficazes atitudes que tomei, pois, além de aprender a correr, passei a fazer parte de uma grande família.